quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Tecidos

Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular[1].

O estudo dos tecidos biológicos chama-se histologia; na medicina, o estudos dos tecidos como meio de diagnóstico duma doença é a histopatologia.


Os tecidos biológicos podem dividir-se em:

Alguns exemplos de tecidos dos vertebrados são os epitélios, que forram a superfície dos órgãos, o tecido muscular, o tecido que forma os ossos (tecido ósseo), o sangue, o tecido nervoso, a medula óssea , que produz as células do sangue e os vários tecidos glandulares.

Nas plantas vasculares, os tecidos equivalentes aos vasos sanguíneos dos vertebrados são o xilema e o floema. Outros tecidos das plantas são os parênquimas e os meristemas, que são responsáveis pelo crescimento da planta.


CÉLULAS TRONCO

As células-tronco, também conhecidas como células-mãe ou, erradamente, como células estaminais, são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a células semelhantes às progenitoras.

As células-tronco dos embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue. Devido a essa característica, as células-tronco são importantes, principalmente na aplicação terapêutica, sendo potencialmente úteis em terapias de combate a doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, diabetes tipo-1, acidentes vasculares cerebrais, doenças hematológicas, traumas na medula espinhal e nefropatias.[carece de fontes?]

O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças e traumas. São encontradas em células embrionárias e em vários locais do corpo, como no cordão umbilical, na medula óssea, no sangue, no fígado, na placenta e no líquido amniótico. Nesse último local, conforme descoberta de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Wake Forest, no estado norte-americano da Carolina do Norte, noticiada pela imprensa mundial nos primeiros dias de 2007.
integrante : Erica,Ana Lais, Nathally,Jocielma.e Crislane

tecidos germinativos

A gastrulaçao
é o processo de formação de dois dos três folhetos embrionários, a endoderme e a ectoderme. Nos cordados o zigoto, célula resultante da fecundação, começa quase que imediatamente a realizar sucessivas divisões mitóticas. Às células individuais formadas dessas divisões dá-se o nome de blastômeros. Após 5 divisões o embrião, de 12 a 16 células, forma um maciço de células denominado mórula. A partir dessa, as células começam a se posicionar de maneira que seja criado um espaço dentro do embrião, começando a formar uma futura cavidade digestiva. Em seguida o embrião sofrerá uma invaginação (embolia), dando início ao processo de gastrulação em si. Ao fim da gastrulação o embrião se denomina gástrula, havendo então a diferenciação dos tecidos (endoderme e ectoderme).

Veja aqui um exemplo de gastrulação.

Este processo é bastante diferente de espécie para espécie:

Invaginação

Invaginação – também designada embolia, é o processo mais simples, em que a zona da blastoderme correspondente ao pólo vegetativo, ou dos macrómeros, se invagina, afundando-se activamente até chegar ao contacto com a zona oposta. A parte invaginada forma a endoderme e a externa a ectoderme. Esta situação, ocorre já nos cordados inferiores e equinodermes até o ser humano;

Epibolia

Epibolia – neste caso os macrómeros vão ser rodeados pelos micrómeros, devidos ás mitoses aceleradas destes. Assim, passivamente, os macrómeros ficam internamente, formando a endoderme e os micrómeros a ectoderme. Esta situação é típica dos ovos de anfíbio;

Migração

Migração – alguns blastómeros isolam-se e migram para o blastocélio, vindo a unir-se e a originar a endoderme, que ficará rodeada pela ectoderme. Este fenómeno é característico dos vertebrados superiores;

Delaminação

Delaminação – células da blastoderme dividem-se, segundo um plano paralelo à superfície, formando a endoderme.


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Histologia

Histologia
A Histologia é o estudo da estrutura do material biológico e das maneiras como os seus componentes se inter-relacionam, tanto estrutural quanto funcionalmente.
O estudo da histologia se iniciou com o desenvolvimento de microscópios simples e de técnicas para preparo de material biológico, tornando-o adequado para exame.
Os primeiros histologistas descobriram muito sobre a estrutura do material biológico, estabelecendo a teoria celular da estrutura dos organismos vivos, onde a célula é a unidade básica da arquitetura da maioria dos materiais biológicos.
O conjunto de células com características morfológicas semelhantes foram descritas como tecido, tendo sido estes divididos em quatro tipos:
· tecido epitelial, formado por células que revestem superfícies, cavidades corporais ou formam glândulas;
· tecido conjuntivo, constituído por células e abundante matriz extracelular, com a função de preenchimento ou sustentação;
· tecido muscular, constituído por células com propriedades contráteis;
· tecido nervoso, constituído por células que formam o cérebro, medula nervosa e nervos.

Atualmente, a histologia relaciona-se com outros campos da ciência, como a bioquímica, biologia molecular e a fisiologia, fornecendo a base para a compreensão dos processos patológicos e suas causas.
A célula varia consideravelmente. De um único ovo fertilizado, cada célula desenvolve atributos estruturais para adequar suas funções pelo processo de diferenciação. Esta plasticidade celular é evidente, mesmo no adulto, onde elas podem modificar tanto sua estrutura como sua funcionalidade para se adaptar a determinadas condições ambientais.
Os tecidos são arranjos celulares funcionais, constituindo os órgãos e os sistemas. Um órgão é uma organização de diferente de tecidos geralmente de vários tipos, realizando funções específicas. O termo sistema pode ser utilizado para descrever células com funções semelhantes, mas amplamente distribuídas em diversos sítios anatômicos, por exemplo, as células do sistema imune; ou referir-se a um grupo de órgãos com papéis funcionais semelhantes, ou relacionados, como por exemplo, os rins, a pelve, ureteres e bexiga são parte do sistema urinário.
· Sistema cardiovascular
· Sistema respiratório
· Sistema digestivo
· Sistema urinário
· Sistema endócrino
· Sistema reprodutor feminino
· Sistema reprodutor masculino
· Sistema tegumentar
· Órgãos dos sentidos
· Sistema imune